ARCANOS MENORES, SEGREDOS MAIORES – Alzira Marcondes

No começo dos anos oitenta a magia do Tarô me atraiu. Eu já estudava Esoterismo e estudar os Arcanos, depois Astrologia e finalmente Cabala fechou um ciclo quase perfeito.
Minha paixão pelos Arcanos foi instantânea. Quanta sabedoria oculta! Quantos Mistérios!
Minha admiração pela obra de G. O. Mebes fez com que a ideia de resgatar a sabedoria que ele havia deixado, junto com uma nova visão esotérica; surgisse firmemente. Durante quase uma década de pesquisas o Propósito foi mantido até que esse livro estivesse completo.
Usar os Arquétipos dos Arcanos para vivenciar melhor e apreender melhor a Magia e a Filosofia de cada Arcano é uma experiência antiga. O livro sugere isso. Os símbolos devem ser compreendidos intelectualmente e também emocionalmente.
O Estudante pode “trabalhar” um Arcano por uma semana ou no tempo que ele determinar; refletir sobre as “Tarefas” e estar aberto para a maravilhosa mudança interna que ele certamente irá adquirir.
Uma noção básica de Cabala, Astrologia e Raios ajudam na melhor compreensão dos Arcanos Menores.
Segundo G. O. Mebes, os sacerdotes egípcios que herdaram a sabedoria da Atlântida, guardaram Mistérios Sagrados em cavernas e somente sacerdotes e iniciados partilhavam desse conhecimento. Tempos depois, prevendo a queda da humanidade, esse conhecimento foi passado de geração a geração através dos Arcanos Maiores e dos Arcanos Menores.
Isso aconteceu porque os sábios chegaram à conclusão de que o vício iria prevalecer em todo lugar. A humanidade recebeu então um baralho de 62 cartas que foram usadas como jogo. Só depois de muito tempo decifrou-se o sistema simbólico do Tarô e se redescobriu suas maravilhas. Os Arcanos Menores continuaram a ser usados nos jogos. A eles foram acrescentadas as figuras da Corte ou os Arcanos Intermediários, na Idade Média. Dezesseis cartas, quatro de cada naipe; formando um baralho de 78 cartas.