A MOÇA DA PRIMAVERA – Joaquim Nunes

Como seria a vida de um ser humano, quando o mesmo pode se sentir vivo e adormecido em um sonho? Diante de frustrações, pesadelos ou das ilusões podemos chegar à conclusão de que nem tudo são mil maravilhas. Percorrer um caminho sem conhecê-lo é a mesma coisa que andar no escuro. Como uma pessoa no seu mundo atual poderia se sentir distante das luxúrias, farras, bebidas, do seu lar, da sua parentela e de seus amigos? Quando este estiver ali perto de tudo e de todos, mas preso a um passado dentro do presente, uma nova história em um velho mundo, em pleno século XXI, mas distante deste. Quantas pessoas ao seu redor e mesmo assim sente-se solitário… A desobediência é uma ida sem volta, a não ser se houver arrependimento. Conhecimento do amanhã é o ouvir e refletir, é enxergar o hoje. Novos verdes, um céu azul e cinzento, um amor, uma aventura cheia de obstáculos. Uma primavera tem que ressurgir, segredos precisam ser revelados, para que se tenha sossego ao entardecer e uma noite iluminada. Assim ouviremos o canto da felicidade. Quando aceitamos a ajuda de alguém é uma fórmula que encontramos. Procuramos tempo para corrigir os nossos erros. Às vezes somos alertados do perigo, mas não queremos enxergar por achar que somos capazes de vencê-lo. Aqui você chegou, o destino te trouxe para cá, no seu universo há um povo em busca da cura de suas feridas carnais, entre os dois lugares, a sua cura está na mão do criador! Se você acha que no seu reino moderno só há droga e a violência, sai desta “selva de pedra” e entra comigo nesta reserva florestal, na qual de tudo se encontra um pouco. Mas existe uma coisa boa neste conto. Estou preso no universo da Moça da Primavera!