Description
ISBN – 978-65-86338-73-7
R$ 24,90
O desafio de traçar um panorama sobre as transformações geopolíticas mais recentes que marcaram a história do Brasil e do mundo motivou Francisco Fernandes Ladeira, mestre em Geografia, à crítica midiática incessante de uma década que marca um antes e depois na história mundial.
A análise minuciosa da atuação da mídia, entre os anos de 2011 e 2020, resultou em cinquenta e uma publicações que compõem 10 anos de Observatório da Imprensa: a segunda década do século XXI sob o ponto de vista de um crítico midiático.
Com uma narrativa entrelaçada pelas oscilações da imprensa acerca dos principais acirramentos políticos e ideológicos da segunda década do século XXI, no âmbito nacional e internacional, o livro contempla o decênio no qual a consolidação da internet entre os meios de comunicação mudou a forma de enviar e receber mensagens, bem como as ferramentas de produção e distribuição de conteúdo informativo.
Em cada um dos mais de 200 artigos publicados no Observatório da Imprensa, portal que é referência na análise dos meios de comunicação, Ladeira relaciona notícias e fatos implícitos abrindo o campo de visão para a crítica em relação à atuação dos veículos, o que faz da obra um título fundamental para a pesquisa midiática, política e histórica da última década.
Divididos por temas no primeiro volume da obra e, na segunda edição, por ano de publicação, os artigos estão distribuídos de forma temática também neste que constitui o seu terceiro volume, porém em versão reduzida. O autor insere, ainda, nessa edição atual entrevistas concedidas a veículos de comunicação e novos capítulos com ênfase na análise da cobertura midiática da pandemia da Covid-19.
Uma dessas análises está fortemente presente no artigo Fake news em tempos de coronavírus, capítulo no qual Ladeira esboça o painel de outra pandemia: a infodemia, que consiste na difusão massiva de desinformação, mentiras e rumores sobre a pandemia, comprometendo o acesso a dados respaldados por cientistas e autoridades sanitárias.
Toda essa disputa de poder no cenário midiático, críticas aos noticiários, mecanismos de manipulação e as linhas editoriais dos maiores órgãos de comunicação do país pode ser aprofundada e estudada nos capítulos que integram os três volumes da obra. O autor, que chegou a cogitar ser jornalista, mas tornou-se mestre em Geografia, traz um olhar de quem enxerga a situação não sob o eixo do profissional de imprensa e, sim, com a visão de um professor na posição de um crítico midiático.
O debate acerca das armadilhas discursivas, em um livro direcionado a profissionais de comunicação, interessados em discussões sobre o discurso midiático e à sociedade como um todo, traz ainda uma proposta intrínseca.
Se analisar criticamente a mídia é essencial para promover a pluralidade das informações e combater a desinformação, a integração do ensino de mídia ao currículo escolar deve avançar uma vez que, com o avanço das tecnologias de mídia, é fundamental inserir a educação midiática no processo de aprendizagem do estudante para que ele também tenha, assim como o autor, a oportunidade de tornar-se um crítico midiático.
Flavia Perez
Jornalista
Pós-graduada em Língua Portuguesa
Editora da Revistapontocom
Pesquisadora na área de educação midiática
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